No ambiente rural, a energia solar atua na parte de iluminação, irrigação, ordenha, proteção dos espaços, refrigeração e ventilação para animais e plantas. Essa fonte energética permite maior eficiência na estrutura como um todo, já que não gera ruídos e nem poluição. Vale destacar ainda que o PIB do agronegócio no Brasil cresceu em 8,36% em 2021 e a participação no PIB brasileiro chega a 27,4%, fatores que podem ser muito mais bem rentabilizados com uma profusão de instalações energéticas tendo como matriz principal a luz solar, limpa, renovável e inesgotável.
Ações como o Pró-Sol, projeto lançado pelo governo federal em 2020, preveem o incentivo do uso de matrizes energéticas renováveis. Essa política pública consiste na isenção do pagamento obrigatório da taxa à concessionária local aos empresários rurais. Estima-se que nos próximos cinco anos haja um investimento de entes públicos e privados na ordem de R$ 10 bilhões em projetos de energia solar.
Todo investimento feito em energia solar destinado ao agronegócio tem curto prazo de recuperação, que em média acontece em três anos e meio. A adoção do sistema de matriz energética proveniente da energia solar rende 95% de economia na luz, fato que permite ao produtor investir em outros segmentos e aumentar a sua lucratividade e eficiência do seu negócio. Além disso, o sistema apresenta baixos custos nas manutenções preventivas e corretivas, mesmo que haja uma produção de cerca de 12 horas por dia. Este processo oferece uma autonomia energética concreta e assim os produtores não precisam mais depender de outras fontes, como a rede de energia elétrica padronizada no modelo atual.